Escolhidas a dedo para você ouvir!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mais atividades sobre o Carnaval

























Todas as atividades postadas foram encontradas na internet, diversos sites.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Alfabetização e letramento - Carnaval

TRABALHANDO COM LISTAS -

* Aqui houve a proposta da técnica BRAINSTORMING (TEMPESTADE DE IDEIAS) com o tema CARNAVAL. A turma, já dividida em grupos, precisava escolher um nome para caracterizar os componentes; nome este que deveria ser uma fantasia carnavalesca. Esses nomes foram anotados num quadro para haver pontuação à medida que fossem dizendo as palavras.
O CARNAVAL LEMBRA:

*Cada grupo tinha a sua vez e qualquer componente poderia falar. O grupo a seguir deveria estar antenado, pois não poderia repetir. O tempo ia sendo contado, e caso nenhum componente dissesse a palavra, o grupo esperava a próxima rodada e não marcava ponto.

Surgiram muitas palavras interessantes, tais como: reco-reco; samba; escola de samba; bateria; passarela; tambor; pandeiro; fantasia; microfone; dança; festa; chocalho; música; festa de rua; frevo; máscara; uma brincadeira; desfile ...

Após a tempestade, cada palavra da lista foi escrita na metade de uma folha de ofício. Cada criança recebeu uma palavra ( que foi escolhendo à medida que ia sendo lida) e realizou a produção pictórica. Montamos o mural. Seguem fotos dessa atividade que ainda renderá muitos frutos.



TRABALHANDO COM LISTAS -

sábado, 19 de fevereiro de 2011

" O abre alas que eu quero passar..."

Estamos aí: a um passo do Carnaval. É hora de aproveitar para colocar o bloco na rua e desfilar pela passarela das atividades culturais que fazem parte da nossa História.

ORIGEM -
Dê início às atividades propondo a descoberta da origem dessa festa popular, considerada uma das mais animadas do mundo.
O Carnaval teve sua origem com o ENTRUDO português, onde as pessoas jogavam umas nas outras água, ovos e farinha.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o Carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/carnaval/


MARCHINHAS -

Aqui pode-se propor pesquisa com os pais ou avós: qual marchinha você conhece? / Gosta de marchinhas?/ Conte uma história interessantes sobre o Carnaval etc.
O aluno levará as informações para partilhar com os outros colegas.

Sugestões de marchinhas que podem ser trabalhadas:

PIRATA DA PERNA DE PAU ( as crianças podem confeccionar acessórios, tais como a bandana do pirata e o tapa olho).

Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro da cara de mau
Minha galera Dos verdes mares não teme o tufão
Minha galera
Só tem garotas na guarnição
Por isso se outro pirata
Tenta a abordagem eu pego o facão
E grito do alto da popa:
Opa! homem não!


SASSASSARICANDO
Sassassaricando
Todo mundo leva a vida no arame
Sassassaricando
A viúva o brotinho e a madame
O velho na porta da Colombo
É um assombro
Sassaricando
Quem não tem seu sassarico
Sassarica mesmo só
Porque sem sassaricar
Essa vida é um nó


MAMÃE EU QUERO - (Fantasia com acessórios- CHUPETAS E MAMADEIRAS)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar!
Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar!

*Obs: a letra é maior, mas a fim de levar a criança a trabalhá-la na alfabetização, coloquei só o refrão.


CHIQUITA BACANA


Chiquita bacana lá da Martinica
Se veste com uma casca de banana nanica
Não usa vestido, não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração.

MARCHA DO REMADOR
Se a canoa não virar,
Olê olê olê olá
Eu chego lá

Se a canoa não virar,
Olê olê olê olá
Eu chego lá

Rema, rema, rema, remador
Quero ver depressa o meu amor
Se eu chegar depois do sol raiar
Ela bota outro em meu lugar



A JARDINEIRA


Oh! jardineira porque estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho,
Deu dois suspiros e depois morreu.

Vem jardineira! Vem meu amor!
Não fiques triste que este mundo é todo seu.
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.

MULATA BOSSA NOVA

Mulata bossa nova
Caiu no Hully Gully
E só dá ela.
Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê!
Na passarela.

A boneca está
Cheia de fiufiu,
Esnobando as louras
E as morenas do Brasil.


* Há muitas outras. Pode-se trabalhar de acordo com a região em que está. No Rio de Janeiro, é claro que não pode faltar CIDADE MARAVILHOSA.









sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Por Celso Antunes, O MERCADO DOS SONHOS

Olá galerinha. Estamos de volta para borboletar por mais um ano. Férias merecidas e muito bem aproveitadas. Para darmos boas-vindas a todos segue um texto do maravilhoso Celso Antunes que fala de sonhos, do deslumbre pelo que é apenas visível aos olhos. Enfim, tirem suas conclusões! Levem-no para a sala de aula para ser discutido em equipe. Dá margem a vários apontamentos.
Um grande beijo para todos e os meus mais sinceros desejos de UM EXCELENTE ANO LETIVO para todos nós!


POR CELSO ANTUNES,
O MERCADO DOS SONHOS

Foi um verdadeiro drama para a família de Cristiana. O pai, promovido em poderosa transnacional onde era executivo de destaque, teve de mudar da pequena cidade interiorana para a maior megalópole da América do Sul. Recompondo sua vida às pressas, ainda teve tempo de procurar uma escola para sua única filha. Com o novo salário que receberia e com a importância do cargo assumido, tratou logo de buscar a melhor escola, poderosamente encravada no bairro de caros apartamentos e mansões dos sonhos. Ouviu lindos discursos pedagógicos e a funcionária responsável pelas Relações Institucionais tratou de mostrar as salas limpíssimas, os laboratórios modernos e o material pedagógico escrito sob a mais rigorosa supervisão de Vigotsky, Piaget e muito mais. Não teve dúvidas: matriculou Cristiana na hora, lamentando o tempo perdido na modesta escolinha do interior.
Mas, Cristiana teve sérios problemas de adaptação. Não teve problemas de aprendizagem e com surpreendente facilidade, rapidamente destacou-se como uma das melhores alunas da sua classe. Os resultados eram excelentes e os elogios imensos, mas ainda assim Cristiana transformou-se numa criança infeliz. Sentia saudades.
Saudade da escolinha onde, ao lado das Ciências, aprendeu a cozinhar, consertar eletrodomésticos e olhar pela primeira vez um motor de automóvel. Saudade da Júlia, que ensinava Artes, estimulava esculturas com o barro do riacho, cobria as paredes de pinturas feitas por alunos e os fazia compositores de músicas que já não ouvia na linda escola de agora. Cristiana, ao lado de professores anódinos que transitavam por sérios problemas epistemológicos, não podia esquecer o dia em que sua classe incorporou-se ao trabalho dos lixeiros e saiu pela cidade em uma campanha pela vida, e nem mesmo suas visitas a feirantes, policiais, mecânicos e enfermeiros. Cristiana não podia deixar de lembrar o jeitão simples do Tonico, o professor de Geografia que fazia excursões de bicicleta para ensinar relevo e os obrigava a assistir o Jornal Nacional para aprender agitos internacionais – Meu Deus, onde ficara aquela História dos conflitos de todo dia, a Química nos cosméticos e nos perfumes levados de casa e a Física dos arremessos de vôlei ou corridas de Fórmula 1?
Foi impossível para Cristiana sepultar em suas lembranças os dias de sol de uma escolinha onde o que de mais importante aprendia era o aprender a aprender. Onde decifrou o que era uma pesquisa, diferenciou análise de síntese e soube aplicar em problemas novos, soluções conquistadas. Onde, pacientemente, construiu inevitáveis conexões entre a vida e as disciplinas escolares.
Na escola de sua saudade ficavam guardadas para sempre os toscos caipiras que a ensinaram a descobrir e que a estimularam a comparar, deduzir, classificar, construir.
Nunca mais foi possível em sua nova escola brincar de aprender. Aprender a brincar.