Escolhidas a dedo para você ouvir!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia do Livro



"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria."(Jorge Luis Borges)

*Hoje, 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil.

domingo, 17 de abril de 2011

Cultura indígena

Amigos, outro dia um de meus alunos apareceu com esse álbum na escola, dizendo ser da irmãzinha dele. Levou para eu ver. Pedi para fotografar e estou partilhando com vocês. Recriem!



















domingo, 10 de abril de 2011

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - O PATO

Essas atividades são algumas das sugestões que posto para o trabalho com um projeto em literatura infantil. O ponto de partida foi a música O PATO, do Vinícius e Toquinho.

Dois vídeos bem gracinhas com a música O PATO:








Exploração do texto - a canção O PATO.
*Quantas vezes você vê a palavra PATO?
*Quais os bichinhos que aparecem na música?
*Qual a maior palavra?
*Quais palavras não conhecemos e precisamos descobrir?
*Quantos versos tem a canção?

DESAFIO: quem trouxer um JENIPAPO para a escola ganhará um brinde.

Percebendo o cheiro do JENIPAPO. (Trabalhando os sentidos - Ciências)
Experimentando o JENIPAPO. (Trabalhando os sentidos - Ciências)
(Atividade lógica - GRÁFICO DE PREFERÊNCIA)
(Atividade lógica - GRÁFICO DE PREFERÊNCIA)
(Modelagem - palavra PATO)
(Onde tem a sílaba PA? - CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA)

* Consciência fonológica; produção pictórica; paradigma com a sílaba PA :



(Confeccionando cartaz - PARADIGMA com a sílaba PA)


(Mural com produção coletiva de texto, gráfico e exploração do gráfico) Atividade com dobradura, realizada pela minha amiga Jade com sua turminha:

Ficou muito lindoooooooooooooooo!

Atividades realizadas pela minha amiga Denize com a sua turminha:

*Explorando a biografia do POETINHA. O que é positivo? O que é negativo?
Trabalhando com a canção (PROFESSORA DENIZE)


Adorei! Ela deu um show!

Quem veio nos visitar? Vamos cantar a música e descobrir o que tem dentro da caixa?



(Nossa mãe convidada para participar da aula - foi ela quem venceu o desafio de trazer um pato para a escola; eu ajudando Cauã, nosso aluno que tem autismo, a perceber o pato).


(E foi uma festa só! Todos queriam ver de pertinho comp era o pato)


(Nossos patinhos)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chico Alencar analisa o triste episódio de Realengo

A MATANÇA NA ESCOLA

por;Chico Alencar*


“Um grito ouviu-se em Ramá, de pranto sentido e lamentação: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais” (Mt, 2, 18)
A dor indizível e inconsolável das famílias que perderam suas crianças, até há pouco alegres alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio, exige de nós consternada solidariedade. Ter filhos, netos, irmãos, primos ceifados no alvorecer da vida é a pior tragédia que pode acontecer, e só o conforto humano e alguma fé dará forças para seguir sobrevivendo. Perdê-los no espaço sagrado de uma sala de aula, no início da manhã ensolarada, é mais absurdo ainda.
Mas o acontecimento terrível também impõe profunda reflexão. Uma tragédia como esta não se insere no painel tristemente costumeiro da criminalidade, mas no da violência social insana. É difícil reconhecer que os gatilhos exterminadores também foram, de maneira indireta e invisível, apertados por todos os que temos responsabilidade pública. Mas a matança perpetrada por um indivíduo mentalmente degradado tem propulsores sociais que nos dizem respeito.
O assassino estava com dois revólveres e fartamente municiado porque é frouxo o controle da circulação de armas e munições em nosso país. O armamentismo ilegal é objeto de crescente tráfico, e favorecido também pela cultura importada do ‘cada indivíduo uma arma’;
O criminoso imbuiu-se de uma ‘missão de terror’ porque os meios de comunicação de massa e de ‘entretenimento’ disseminam serial killers, vídeo-games, filmes e seriados propagadores da violência, da eliminação dos adversários como valor maior, do espetáculo da destruição;
O demente, no seu isolamento, em sociedade sem política pública preventiva de saúde mental, cristalizou comportamento mórbido talvez também estimulado por fanatismos e pseudo religiosidade sectária;
O matador encontrou facilidades no seu trajeto de morte porque nossas precarizadas escolas públicas já não têm quantitativo de servidores, dentro delas e no seu entorno, que possa contribuir para maior segurança do cotidiano pedagógico.
O homicida, já condenado definitivamente, foi produzido, de alguma maneira, também por nossa omissão, por nossa indiferença, por nossa demissão cidadã. Talvez por nossa adesão ao mundo torpe da competição desvairada, da eliminação do outro, do desprezo pela dignidade da vida humana. Ambiente civilizatório perverso que muito(a)s educadore(a)s – tantas vezes vítimas dele - lutam por transformar, para que nossas crianças tenham possibilidade de futuro.

Chico Alencar


Deputado Federal PSOL/RJ